segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Estou sentindo a saudade me partir ao meio, enquanto minha mente reproduz takes de momentos felizes e únicos, momentos que enchem meu coração de amor. E assim, meu coração também se enche de saudade, transbordando pelos meus olhos através das mais puras e sinceras lágrimas. Sorrir-chorando por tudo que já foi, por tudo que é e por tudo que ainda será, mas não por tristeza, e sim por amor e saudade, porque é por saudade e por amor que esperamos e repetimos todo esse ciclo...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Cheguei em casa, procurei e não encontrei, mas mesmo assim busquei tua presença. Ouvi aquela lista de músicas que fez prá mim, dormi. Sonhei com você e acordei assustada, as horas passavam lentamente e nada acontecia. Busquei distração, mas nada adiantou. Deitei, chorei, levantei, procurei e nada. As horas continuavam passando, meu coração acelerando, me sentia febril e com vontade de vomitar desde que cheguei. Escrevi, procurei mais uma vez, mas ainda não voltou. Pensei em chorar até dormir, mas mesmo assim não adiantaria, tudo que sinto é o vazio da ausência.

Volte logo, parece que vou morrer...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Silêncio

Faz algumas semanas, que o único som que ouço é o som da minha mente. Por mais que eu goste de música, ando ouvindo o silêncio e me envolvendo com ele.Esse texto não é sobre sons, mas é sobre o silêncio, o silêncio da dor.

O que é o silêncio da dor? bom, não sei definir, mas é o que observei e senti nas últimas semanas. Afinal, a perda e o silêncio andam juntos, porque quando você perde algo sempre é de uma maneira silenciosa, mesmo que sofrida ela continua sendo silenciosa. Você está ali, as pessoas podem estar na mesma situação, mas o jeito que você sente, o jeito que você lida com a dor é diferente.

Eu gosto do silêncio, mesmo que a dor me corroa lentamente e as lágrimas se mostrem nas faces vermelhas, mesmo que o peito queime, mesmo que a náusea venha à tona. Eu prefiro o silêncio, tento organizar meus pensamentos enquanto engulo doses extravagantes de cafeína. Não sinto sono, não sinto fome, apenas desespero, medo, dor, mas tudo em silêncio.

Estou ali parada vendo toda a cerimônia fúnebre, refletindo sobre a minha vida, sobre a vida das pessoas ao redor, mas em silêncio. Algumas lágrimas rolam pelo rosto, o sol fervilha ainda mais meus pensamentos enquanto aqueles tijolos são empilhados. Cada tijolo simbolizava uma única coisa prá mim: o fim.

terça-feira, 28 de maio de 2013

É tão estranho sentir-se bem na maior parte do tempo, é tão estranho ver a cena de um sorriso em câmera lenta, é tão estranho ter uma música, é tão estranho ter alguém, mas ao mesmo tempo é tão bom, como é estranho sentir-se feliz.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

o fato de eu estar por perto ou não, não faz muito diferença se não me enxergam, é o mesmo que passar anos no mesmo lugar, mas ainda ser invisível.As pessoas enxergam o que querem enxergar...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A dor é tão amarga, tão dolorosa que arrepia todo o corpo e marejam os olhos. O café é tão amargo, mas ele alivia minha dor, o meu aperto, é a válvula de escape para suportar tudo.

domingo, 13 de janeiro de 2013

As faces quentes e vermelhas de raiva, o coração acelerado, a respiração ofegante e a sensação de destruir tudo que te ameaça, em estado de alerta, com toda a adrenalina movendo o corpo para se defender de um combate, de uma luta instantânea.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Estamos buscando a felicidade, sem ao menos saber o que ela é de fato...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

No fundo do poço dos incompreendidos, ali vagava uma alma perdida e solitária, vivendo no limbo sem qualquer esperança de retorno,de salvação, mãos frias, boca seca, mas coração frágil e quente. Ao conseguir sair do limbo, lutou para não retornar, porém houve uma queda e novamente sente o frio, a umidade do fundo do poço contagiando todo seu corpo e tentando congelar seu coração, mas ele permanece quente e essa é a sua única salvação: o coração vivo e quente em meio ao gélido.