quarta-feira, 20 de maio de 2015

Diário do Abandono

Mais chá, mais preguiça, mais cabelo despenteado, mas dessa vez ela pisou na rua, encarou a lua, respirou fundo e encarou outras pessoas. Calçou sapato, um suéter, uma calça skinny, andou mecanicamente até seu destino, mas voltou ao seu lar e mergulhou em si mesma. Mergulhou em sua cama, afundou a cabeça no travesseiro, pensou sobre o futuro e escolheu a trilha sonora mais melancólica para acompanhar sua trajetória tragicômica. As guitarras melosas embalam a noite, enquanto as linhas de baixo e som da bateria seguem o ritmo do seu coração cada vez mais acelerado, cada vez mais afobado. A idéia do abandono permeia, mas quem te abandonou? Ela não sabe a resposta, mas é assim que se sente, talvez ela mesma tenha abandonado teu eu-interior na busca se si....

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Amanhã, talvez...

 Sem vontade de ver o céu ou pisar na rua, permanece deitada e da janela avista a lua. Deitada e despenteada, ingere canecas de café e pensa nas perdas e ganhos da sua vida. Conclui que não é algo que se possa medir, apenas sentir e seguir. Porém, ela resolve procrastinar as decisões e talvez levantar amanhã com mais vontade de viver, mas no momento prefere ficar deitada, despenteada e dormir quando a dor ou a dúvida bater forte no peito...