Algumas vezes, eu não sinto nada. Outras vezes, eu sinto tudo.Quando eu não sinto nada, eu realmente acho que meus sentimentos estão adestrados, que não vou chorar mais, que a dor passou, mas ai eu sinto tudo de uma vez, perco o controle, quero chorar, gritar.Eu detesto essa condição humana cretina, esta coisa de querer tanto algo ao ponto de ficar doente, porque sabe que não vai conseguir.
As pessoas acham que possuem coisas, mas elas não possuem nada, tudo é um grande copo de ilusão que algumas vezes transborda.Tudo é descartável, a pessoa que você ama não te pertence, e ela é capaz de achar alguém melhor que você e ser feliz sem você, nada é prá sempre.
Sim, as coisas parecem estar no controle, parecem estar nas suas mãos, mas tudo desaparece, meus amigos.Esta é a condição humana, a gente corre atrás de muita coisa, mas o final da história é trágico: todos nós morreremos sozinhos.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Azedume
Estou vivendo, mas nunca existindo. Nada é completamente satisfatório, comer me dá ânsia, dormir me faz perder os contatos humanos, contatos humanos me decepcionam, gritos alheios me irritam, a existência cretina dos outros me deprime... é, acho que não existo, sou só um peso morto, um corpo que ainda se move e faz sombra, um corpo que algumas vezes fala, mas na maioria das vezes está entorpecido com seus pensamentos.
As coisas que fazem com que eu exista dura tão pouco, questão de instantes, logo não sei dizer se aconteceu ou se estou sonhando mais uma vez com a tal felicidade.
Coisas simples me deixam felizes, um abraço, um sorriso, uma música, o céu azul, o cheiro de café, animais, um filme qualquer, uma paisagem, uma frase, um lugar, um olhar, uma voz, mas toda esta simplicidade dura tão pouco, doses tão pequenas de felicidade que não são capazes de me salvar do azedume do meu peito, da minha falta de existência.
Eu me acho uma pessoa horrível em todos os sentidos, mas ainda tento melhorar...
As coisas que fazem com que eu exista dura tão pouco, questão de instantes, logo não sei dizer se aconteceu ou se estou sonhando mais uma vez com a tal felicidade.
Coisas simples me deixam felizes, um abraço, um sorriso, uma música, o céu azul, o cheiro de café, animais, um filme qualquer, uma paisagem, uma frase, um lugar, um olhar, uma voz, mas toda esta simplicidade dura tão pouco, doses tão pequenas de felicidade que não são capazes de me salvar do azedume do meu peito, da minha falta de existência.
Eu me acho uma pessoa horrível em todos os sentidos, mas ainda tento melhorar...
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