terça-feira, 25 de março de 2014

O novo é apenas o novo, gera apenas euforia e dura pouco.O novo resume a liquidez da modernidade, é ótimo em determinado momento, mas não serve para a vida toda. As melhores coisas são moldadas, lapidadas com o tempo. Não trocaria um processo por um simples evento, acho que isso resume a relação do velho e do novo: o novo é apenas um evento perto do velho que é todo um processo.

sábado, 22 de março de 2014

Queria entender porque me sinto a pessoa mais idiota do mundo em algumas situações, mas nunca entendi e não vou entender. Pelo menos tenho uma certeza: escrever mais e falar menos.

sábado, 15 de março de 2014

Now is not the time

Um ano atrás e o único pensamento era: Now is not the time. Somos inocentes ao ponto de repetir uma mentira várias vezes, tentando fazer com que ela virasse uma verdade, mas não era. Afinal, o primeiro passo é sempre o de negação, embora o corpo diga o contrário. Madrugadas de conversas sem fim, sorrisos tímidos, gestos tímidos, palavras tímidas, tudo em passo lento, em passo de medo, em passo de dúvida até o momento daqueles dias que os passos lentos avançariam.
O primeiro toque tímido, mas tão especial dando abertura para o que seria o começo de uma história. Um anfiteatro, uma tela, um filme, vários sentimentos, duas pessoas e um beijo foram os ingredientes para essa receita. Um carinho no pescoço desajeitado, sem pensar no motivo daquilo, olhos nos olhos e finalmente o beijo, o toque macio, a pele quente e depois disso uma vida inteira que está sendo compartilhada e construída ao mesmo tempo.

sábado, 8 de março de 2014

Se eu morresse hoje, eu não sentiria falta de mim. Eu também não veria quem sentiria falta de mim, pensaria que tudo é certo com o fim. Lembro daquele poema que dizia: E se eu morresse amanhã? Pois é, acho que seria a mesma coisa, eu não sentiria falta de mim, não veria quem iria sentir falta de mim e pensaria que tudo é certo com o fim.

Enfim, é só mais um daqueles pensamentos de um sábado a noite, quando você fica questionando a sua importância, a sua presença, mas acho que a pergunta mais adequada é: Vai lembrar de mim?