domingo, 18 de setembro de 2016

Prefiro sufocar com as minhas próprias palavras não ditas do que engasgar com o teu silêncio.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Acúmulo

Acumulando livros, músicas e piadas idiotas para compartilhar com alguém um dia. Alguém que também acumule livros, músicas e piadas idiotas para trocarmos junto com sorrisos, lágrimas, saudades, vontades em dias nublados.
Infelizmente, minha fantasia só vai até aqui, porque a realidade massacra os suspiros e os românticos. Fecho os olhos e penso: quem sabe um dia, né.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Nude

Toda noite eu desnudo meu cérebro e percebo que nada é mais obsceno do que as palavras que o percorrem. Nada mais obsceno do que a nudez da minha alma exposta em cada palavra maldita.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Terça

Dia terrível, uma imensa sucessão de merdas. Não acordei dizendo "Bom dia", acordei dizendo "Que inferno!" e é isso que define o dia. Ansiosa demais para sair, impaciente demais para ficar. Tudo é tão irritante hoje que só queria sumir por umas horas e voltar quando as coisas estiverem em seu lugar.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Lembre-se: ninguém se importa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Rasgos Desenfreados

Ela sofria por amar demais, sofria por não receber o amor que merecia. Estava aos prantos pedindo ajuda, mergulhada nas suas próprias emoções. Ela amava tanto que quem a via também sofria, mas a nossa ajuda não surtia efeito quando tudo desmoronava. Só sentíamos passividade, enquanto ela sentia dor e amor, uma combinação fatal que devastava sua cabeça e seu peito. Os sentimentos lhe rasgavam ao meio e nossos abraços ainda não podem cicatrizar as marcas recentes dos rasgos desenfreados de quem sucumbiu ao amor em sua forma mais profunda.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Fresta da Janela

A luz do sol invade o meu quarto pela fresta da janela, desvio meus olhos e contemplo minha existência com um copo de café. Penso nos meus sentimentos e lembro daquela imagem estonteante que gruda em meus olhos, me entorpeço, fecho os olhos e me permito mergulhar nas fantasias e armadilhas do meu próprio cérebro. Naquele instante, parece que tudo que estava distante está tão perto do meu corpo, mas respiro fundo e interrompo minhas fantasias, porque não quero me perder nelas e nunca mais voltar.