sábado, 23 de abril de 2016

Navalhas

Lá fora, o céu azul e o sol radiante. Aqui dentro, meu desânimo me consumindo, esvaindo todas as minhas forças. Não sinto fome, nem vontade de fazer nada. Só quero deitar e dormir por horas e horas, até as forças voltarem, até eu me sentir pronta para encarar o mundo. Mas, isso não acontece, eu vago de cômodo em cômodo buscando sentido em tudo que eu faço, sentindo aquele aperto no peito e segurando as lágrimas presas em mim. A vida é uma navalha que me corta aos poucos e eu caminho cambaleante, sangrando até não existir mais...

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