Me diz que sou um cobertor com pé
e me abraça em forma de conchinha
Quando longe estou
reclama que não quer dormir sozinha.
Quando a saudade aperta
digo que nunca está só
embora meu peito dê um nó.
Mas, sem pressa
eu vou, mas sempre volto
o meu lugar é ao seu lado
mesmo que o dia esteja nublado.
O teu sorriso é o meu abrigo
e o acordar é melhor quando estou contigo
mesmo quando adoça demais o café
eu nunca te negarei um cafuné.
terça-feira, 29 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Vovis
Gosta quando fico o dia inteiro
Me chama para o café
E oferece pão caseiro
Enquanto me dá um cafuné.
Me chama de minha criança
enquanto sorri
Por pouco não me balança
Até parece que eu não cresci.
As tardes de férias são assim
a vovis perto de mim
e desejo que não chegue ao fim.
Me chama para o café
E oferece pão caseiro
Enquanto me dá um cafuné.
Me chama de minha criança
enquanto sorri
Por pouco não me balança
Até parece que eu não cresci.
As tardes de férias são assim
a vovis perto de mim
e desejo que não chegue ao fim.
terça-feira, 15 de julho de 2014
De repente 15.
Mais uma madrugada acompanhada de café e um cobertor. Estou ansiosa e inquieta, porque é 15 novamente. Para muitos não significa nada, mas para mim representa um par, uma companhia, uma vida diferente. Sempre irei lembrar aquele dia tão doce e agradeço pela doçura dos dias em diante. É evidente que algumas vezes a doçura deu lugar ao azedume, mas isso nunca impediu o decorrer da caminhada. E mais uma vez caminhamos, crescemos, amamos e compartilhamos cada centímetro de vida, nos fundimos em um só compasso e em um só coração que bate no mesmo ritmo. Não é mais o tempo de "now is not the time", mas o tempo de "não solta da minha mão", porque voaremos juntas. Sempre páfara.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Encolhi.
Encostou os lábios em minha nuca, e encolhi. Encolhi, pois sou pequena diante da imensidão do amor que aquele toque representava. Encolhi, pois sou pequena diante dos caminhos que quero trilhar naquela companhia adorável. Encolhi, pois sinto amor todos os dias e ele cresce, cresce, cresce. Encolhi, pois precisava respirar. Encolhi, respirei fundo, fechei os olhos e encontrei os olhos mais profundos da minha vida, e por fim, mergulhei na sua imensidão.
sábado, 10 de maio de 2014
Essas manhãs que não fazem sentido algum. Encaro a caneca de café para ver se ela mostra alguma resposta, mas ela nunca irá mostrar.Depois tomo um banho morno, como uma tentativa de lavar até minha alma, mas isso também não muda nada. Acabo me perdendo nas reflexões e não são só as manhãs que não fazem sentido, mas sim a vida.
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