Eu desisto!
Mas, dessa vez eu desisto mesmo, não faz mais sentido dizer tudo o que sentimos. Afinal, falar nunca mudou nada, pelo contrário, apenas atrapalhou. Posso estar sendo injusta, mas não quero sofrer mais do que já sofro. Prefiro fingir, me esconder e me proteger. Estou voltando para a defensiva, porque ter saído dela quase me matou...
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
How Does It Feel?
03:59
E mais uma vez, eu não consigo dormir!
A mesma música tocando, o mesmo sentimento de incompletude voltando e me atormentando.Todos os afetos distantes, ausentes; todas as minhas lágrimas e palavras guardadas no fundo do meu ser, para ninguém mais me destruir.
Finjo que estou endurecida, mas continuo mais mole que o habitual. As feridas cicatrizaram, mas ainda doem e quando cutucam, elas voltam a sangrar. E não sei mais lidar com os meus sentimentos e os sentimentos dos outros.
Eu sigo me isolando dentro de mim...
E mais uma vez, eu não consigo dormir!
A mesma música tocando, o mesmo sentimento de incompletude voltando e me atormentando.Todos os afetos distantes, ausentes; todas as minhas lágrimas e palavras guardadas no fundo do meu ser, para ninguém mais me destruir.
Finjo que estou endurecida, mas continuo mais mole que o habitual. As feridas cicatrizaram, mas ainda doem e quando cutucam, elas voltam a sangrar. E não sei mais lidar com os meus sentimentos e os sentimentos dos outros.
Eu sigo me isolando dentro de mim...
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Pedido
Todos os dias, eu imploro em silêncio para esquecer. E tenho vontade de chorar, porque nunca consigo. Parece que quanto mais eu peço para esquecer, mais eu lembro. É como se existisse uma imagem cravada no meu cérebro e toda vez que eu tento puxá-la, ela se afunda mais. Parece que ela ficará ali para sempre, mas a sua permanência é também a minha derrota e o motivo do meu desespero. Dói querer esquecer, mas toda vez eu sou obrigada a desistir...
sábado, 26 de novembro de 2016
3:30
3:30 da manhã e a tristeza retorna, mais forte e devastadora. Penso nas falhas e nas dores, penso no esvaziamento de sentidos da vida, penso em tudo e não consigo dormir. Penso em como os sentimentos me devoram e como eu existo de maneira pouco significativa. Agora, não importa se eu tenho 15 ou 25 anos, as coisas dentro de mim continuam as mesmas, a diferença é que só aprendi com os anos a fingir melhor, fingir que as coisas não me dilaceram. Palavras sempre secas, rosto endurecido, um sorriso de canto para quebrar o gelo, frases programadas, gestos ensaiados e dez anos de fraude. Eu tenho a receita decorada de como me portar, mas todos os dias às 3:30 tudo desmorona. E cá estou, sozinha e dolorida, mais uma vez, lidando com o excesso de amor e dor ou com a falta deles, na verdade, eu não sei mais com o que estou lidando. As coisas possuem um peso diferente, pois o corpo está mais cansado e se move com pesar, mas fiquem tranquilos que continuarei lidando, tentando e me rastejando....
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Trincas
Cada dor que sentimos é uma trincada no coração. E a cada trincada, uma jorrada de sangue. O tempo não cura as trincas, mas estanca o sangue e a dor adormece. Nos sentimos adormecidos até que um dia a trinca volta a jorrar o sangue. Hoje, a saudade causou essa dor hemorrágica, mas eu ainda irei adormecer...
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