quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Fresta da Janela

A luz do sol invade o meu quarto pela fresta da janela, desvio meus olhos e contemplo minha existência com um copo de café. Penso nos meus sentimentos e lembro daquela imagem estonteante que gruda em meus olhos, me entorpeço, fecho os olhos e me permito mergulhar nas fantasias e armadilhas do meu próprio cérebro. Naquele instante, parece que tudo que estava distante está tão perto do meu corpo, mas respiro fundo e interrompo minhas fantasias, porque não quero me perder nelas e nunca mais voltar.

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