Ela sofria por amar demais, sofria por não receber o amor que merecia. Estava aos prantos pedindo ajuda, mergulhada nas suas próprias emoções. Ela amava tanto que quem a via também sofria, mas a nossa ajuda não surtia efeito quando tudo desmoronava. Só sentíamos passividade, enquanto ela sentia dor e amor, uma combinação fatal que devastava sua cabeça e seu peito. Os sentimentos lhe rasgavam ao meio e nossos abraços ainda não podem cicatrizar as marcas recentes dos rasgos desenfreados de quem sucumbiu ao amor em sua forma mais profunda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário